Não gosto de fazer comparações entre artistas diferentes, principalmente quando se tratam de artistas que têm meu respeito.
Considero Maria Rita uma das melhores cantoras surgidas na música brasileira na última década. É filha de peixe, e como peixinha que é, é dona de uma voz praticamente perfeita.
Ainda não tinha escutado o Cd "Ser de Luz", em que Mariene de Castro homenageia Clara Nunes, cantando grande parte dos grandes sucessos de uma das maiores sambistas de todos os tempos.
E, ao ouvir esse disco, por mais que eu tenha achado o CD "Redescobrir", de Maria Rita em homenagem a peixona Elis Regina, sua mãe, impecável, ao ouvir o Cd de Mariene me foi IMPOSSÍVEL não fazer a comparação.
Maria Rita desde que surgiu chamou atenção pela óbvia, indisfarçável, indiscutível e incrível semelhança de timbre com Elis. Até aí eu não vejo nada de mal, uma vez que ela é filha da mulher, e, como ela mesma disse num desabafo, se vai ter alguém que parece com Elis é ela que é filha! Também achei que o disco em homenagem a Elis foi um carinho der filha para mãe, cantando de forma reverente o repertório insubstituível de Elis Regina.
Mas, apesar de musicalmente impecável, por conta da semelhança de timbre, o disco de Maria Rita, por melhor que seja (e é ótimo) me deu a sensação de estar ouvindo... um show de Elis. A voz é parecida, os arranjos também, e, talvez para não ser acusada (como sempre) de tentar superar a mãe, Maria Rita foi reverente a Elis nas interpretações.
Então vou ouvir o CD da Mariene, e me deparo com um disco tributo a Clara mas que soa absolutamente diferente de Clara. Os arranjos e a própria interpretação de Mariene, sem nunca tentar descaracterizar o repertório de Clara, tem vida própria. É um disco de Mariene cantando Clara, ao passo que o disco de Maria Rita é um disco de Elis por Maria Rita.
Enfim: adorei o disco de Mariene, e cada vez mais teorizo que ela é a terceira ponta de um triângulo de grandes sambistas atuais, a ponta que está na Bahia (as outras são Teresa Cristina no Rio e Fabiana Cozza em Sampa). Mariene, minha ex-colega de escola, arrasou! Matou a pau!
Considero Maria Rita uma das melhores cantoras surgidas na música brasileira na última década. É filha de peixe, e como peixinha que é, é dona de uma voz praticamente perfeita.
Ainda não tinha escutado o Cd "Ser de Luz", em que Mariene de Castro homenageia Clara Nunes, cantando grande parte dos grandes sucessos de uma das maiores sambistas de todos os tempos.
E, ao ouvir esse disco, por mais que eu tenha achado o CD "Redescobrir", de Maria Rita em homenagem a peixona Elis Regina, sua mãe, impecável, ao ouvir o Cd de Mariene me foi IMPOSSÍVEL não fazer a comparação.
Maria Rita desde que surgiu chamou atenção pela óbvia, indisfarçável, indiscutível e incrível semelhança de timbre com Elis. Até aí eu não vejo nada de mal, uma vez que ela é filha da mulher, e, como ela mesma disse num desabafo, se vai ter alguém que parece com Elis é ela que é filha! Também achei que o disco em homenagem a Elis foi um carinho der filha para mãe, cantando de forma reverente o repertório insubstituível de Elis Regina.
Mas, apesar de musicalmente impecável, por conta da semelhança de timbre, o disco de Maria Rita, por melhor que seja (e é ótimo) me deu a sensação de estar ouvindo... um show de Elis. A voz é parecida, os arranjos também, e, talvez para não ser acusada (como sempre) de tentar superar a mãe, Maria Rita foi reverente a Elis nas interpretações.
Então vou ouvir o CD da Mariene, e me deparo com um disco tributo a Clara mas que soa absolutamente diferente de Clara. Os arranjos e a própria interpretação de Mariene, sem nunca tentar descaracterizar o repertório de Clara, tem vida própria. É um disco de Mariene cantando Clara, ao passo que o disco de Maria Rita é um disco de Elis por Maria Rita.
Enfim: adorei o disco de Mariene, e cada vez mais teorizo que ela é a terceira ponta de um triângulo de grandes sambistas atuais, a ponta que está na Bahia (as outras são Teresa Cristina no Rio e Fabiana Cozza em Sampa). Mariene, minha ex-colega de escola, arrasou! Matou a pau!
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